quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Vulto na Noite"


Já não sou nada
Não sou ninguém
Apenas um vulto de mulher que vagueia na noite escura
Sozinha...
A procura de um sonho que se foi
A procura de grãos de areia que escorrem por entre meus dedos
Rompi sonhos...Verdades de uma vida que deixo de viver
Por minhas próprias mãos...
Estou perdendo meu mundo...Meu chão
E não sei como resgatá-lo
Estou sem forças...
Sou feita de sangue de um vermelho vivo
Sinto correr nas minhas veias
Sangue que acelera tudo em mim
Corre infinitamente sem parar...para me fazer viva
A noite é escura...Solitária
Nem mesmo todo o calor desse vermelho vivo me aquece
E o vulto dessa mulher que se sentia tão amada...Apaixonada
Segue...
Se faz triste...Sem você.

Elcia Garcia


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